Arquitetura de tendência low-tech e alumínio – são conciliáveis?

Arquitetura de tendência low-tech e alumínio – são conciliáveis?

Por oposição à tendência hi-tech, tem vindo a desenvolver-se no domínio da arquitetura a tendência low-tech, a qual se baseia em materiais naturais, na ligação com a natureza e no cuidado com as necessidades dos mais desfavorecidos. Haverá nesta tendência espaço para o alumínio?

A construção sustentável trouxe consigo muitas tecnologias construtivas, que possibilitaram reduzir o consumo energético do edifício, tanto na fase de construção, como durante a sua utilização.  A maioria dos novos materiais, formas de construção ou até a possibilidade de realizar simulações e cálculos complexos pertencem à tendência high-tech da construção, que vemos em arranha-céus de altura elevada ou edifícios futuristas revestidos com vidro.

Sara Kulturhus, Skellefteå, Suécia. Sistemas utilizados: MB-SR50N, MB-86 SI,MB-SR50N OW

A tendência high-tech caracteriza-se normalmente por janelas, portas ou fachadas de alumínio, porém, este material pode também ser encontrado na tendência low-tech.

Arquitetura low-tech – economia, ecologia, natureza

Na realidade, a low-tech não teve origem no desejo de construir de forma mais próxima da natureza ou do uso essencialmente de matérias-primas naturais. A sua tradição vem… da pobreza. Um dos problemas que preocupava os arquitetos era como construir de modo pouco dispendioso, para que cada um pudesse ter a sua própria casa. A busca por uma arquitetura adequada aos mais desfavorecidos levou à criação de tecnologias construtivas com o uso de argila, a partir dos anos 40 do século passado, em África (material que abundava e era tradicionalmente utilizado, em oposição ao betão, o qual era caro, pois tinha de ser importado). As obras de Shigeru Ban derivam de uma necessidade análoga. Este arquiteto japonês da tendência low-tech cria muitas vezes as suas obras por razões humanitárias, por exemplo, pela vontade de ajudar vítimas de desastres naturais. As suas casas multifamiliares feitas de contentores têm estruturas de metal e alumínio.

Argila, palha e não só – pode o alumínio ser low-tech?

Wind House, Izabelin, Polónia. Sistemas utilizados: MB-77HS, MB-SR50N

Associamos a arquitetura low-tech sobretudo aos materiais de construção tradicionais. À primeira vista, o alumínio não é um deles. Na natureza, pode ser encontrado na forma de bauxite, a qual requer processamento e utilização de depósitos naturais.  No entanto, quando pensamos que o alumínio pode ser transformado infinitamente e a sua reciclagem consome apenas 5% da energia necessária para a sua transformação, torna-se um dos materiais de construção mais ecológicos!

Mas as vantagens deste material não ficam por aqui. O método inovador de fabrico de alumínio desenvolvido no Canadá permite eliminar totalmente gases com efeito de estufa do processo tradicional de fusão e, além disso, produzir oxigénio durante este processo!

Embora o alumínio não esteja associado à low-tech, pode ser usado com êxito no âmbito desta tendência, desde que se recorra a fornecedores que zelem pelo meio ambiente, evitem desperdícios dispendiosos, otimizem a quantidade de materiais utilizados no processo de construção e reduzam o tempo da mesma – afinal, as casas são precisas rapidamente e têm, por isso, de estar disponíveis, devendo ainda os custos de manutenção ser baixos.

Na Aluprof, trabalhamos continuamente para reduzir o impacto ambiental. Daí os nossos lingotes de alumínio reciclável com baixas emissões de carbono e o cuidado em usar os recursos de modo eficiente. Criamos também tecnologias que, apesar de pertencerem à tendência high-tech, cumprem as expetativas da low-tech, ou seja, permitem reduzir custos de energia e estar mais perto da natureza.  Exemplo disto são as nossas claraboias com pontos fotovoltaicos MB-SR50N EI, que permitem reduzir o consumo de energia no edifício – explica Augusto Ferraria, Country Manager da Aluprof.

Técnica e meio ambiente em equilíbrio

Cada vez mais pensamos na arquitetura low-tech como um método capaz de combinar os avanços tecnológicos e o ambiente natural. Falamos de edifícios bem integrados na natureza e no ambiente circundante. Edifícios cuja estrutura e utilização não apresentam riscos para a natureza que os rodeia nem contribui para a destruição do ambiente, quando são plantadas nos seus escombros árvores raquíticas.

Terraço com casa à beira de um lago, Konin, Polónia. Sistemas utilizados MB-86 ST, MB-SR50N

A arquitetura low-tech assim entendida utiliza materiais de origem natural – porém nem sempre na sua forma mais óbvia –, tais como madeira ou argila, mas também materiais tradicionalmente associados à high-tech. O alumínio é precisamente um destes materiais.

Artigo patrocinado por Aluprof

Augusto Ferraria
aferraria@aluprof.eu
+351 963 094 014
aluprof.com 

 

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